INTELIGÊNCIA EMOCIONAL: ISTO INTERESSA?

De forma muita sucinta, a Inteligência Emocional (IE), traduz-se em reconhecer, entender, gerir as nossas emoções e reconhecer, entender, influenciar as emoções dos outros.

É importante estarmos conscientes que as emoções influenciam o nosso comportamento e, consequentemente, vai implicar as outras pessoas. Assim, na gestão do dia-a-dia, é fundamental saber gerir as emoções, tanto as nossas como as dos outros, particularmente em situações de grande stress.

A ocorrência de um evento, tem como consequência uma reacção.

No decorrer do processo que leva à reacção, surgem os pensamentos e os sentimentos. É aqui que importa fazer STOP para que a nossa reacção seja consciente.

Em todas as áreas, profissionais ou pessoais, é fundamental saber gerir este processo, no entanto, para quem está em áreas de gestão, importa ser assertivo.

Gerir a IE importa nos momentos em que temos de dar feedback, em que temos de gerir mudanças, em que gerimos recursos humanos, no cumprimento de prazos (nomeadamente apertados). No fundo, em todos os momentos em que somos, de certa forma, postos à prova.

A partir do autoconhecimento conseguimos trabalhar a nossa reacção. É desta forma que vamos conseguir identificar padrões no nosso pensamento e hábitos, sendo que a partir daqui podemos melhorar a nossa resposta comportamental.

“quando não há inimigo dentro, os inimigos de fora não podem fazer nenhum mal”

Provérbio africano

É importante identificar as nossas reacções e atribuir-lhes os nomes verdadeiros. Se é medo, raiva, ansiedade, ciúme ou qualquer outra, então é isso que devemos admitir.

Vamos olhar para dentro e ver o que realmente lá está para que possamos mudar.

Outra forma de mudar é ver da perspectiva do outro, praticar a escuta activa e identificar as emoções negativas (aceitando que estas existem).

Se queremos melhorar a nossa IE, este pode ser um começo. O responsável pelo meu futuro sou eu, portanto não vou atribuir aos outros aquilo que me acontece a mim.

É importante estar consciente que a mudança não é fácil, mas a boa notícia, é que é possível.

Ainda faz sentido questionar se interessa?